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É... mais uma vez meu diário está num abandono total. Mas prometo que não vai mais ser assim! Prometo?
Muitas coisas aconteceram nesse tempo. Faculdade, emprego... e planos para visitar meu querido Recifeeeeee! Só não sei ainda como vai ficar porque estamos com problemas de conciliação de datas. Estávamos planejando ir com um casal amigo nosso, também pernambucanos se aventurando nas terras do norte. Mas por causa do trabalho de marido não poderemos ir na mesma data que eles. Mas por causa do meu trabalho, também não sei se vai dar pra ir na mesma data que marido pode. Afe, tá muito complicado isso, estou evitando pensar por enquanto.
Mesmo com todos esses atropelos, saudade imeeeensas da família e das coisas da minha terra, estou tentando viver um estilo Pollyana. Conhecem? Não???
Pollyana é a personagem de um livro que li no início da minha adolescência. A autora é Elleanor H. Porter. É a história de uma menina que apesar de sofrer muito desde a infância, aprende com o pai o "jogo do contente". Para não fugir à regra, o pai morre pouco depois de ensinar o dito jogo à Pollyana. A regra do jogo: tentar encontrar uma coisa boa em tudo o que te deixar triste. Ela diz: "Em tudo há sempre uma coisa capaz de deixar a gente alegre. A questão é descobrí-la."
Lembrei disso enquanto conversava com algumas amigas, que não estão bem com algumas situações que a nossa vida de esposas de militares nos impõe (depois postarei sobre isso).
Cabe a nós estarmos contentes. Porque reclamar da chuva, se ela está refrescando nosso dia... Porque reclamar se estamos doente, se temos uma cama quentinha para nos confortar. À primeira vista parece uma coisa meio utópica mesmo, mas creia, dá certo! Vamos descobrir o lado bom de cada coisa que nos acontece... às vezes a felicidade está do nosso lado e não nos damos conta.

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